quarta-feira, 8 de abril de 2015




Tudo o que da luz 
desce e antigo finda 
na saliva da voz, 
guerras do orvalho 
na manhã dos meses, 
águas pelo musgo, 
janelas com sol,
 tudo nos falseia,
 nos lança do centro
 onde o corpo dorme. 

Já sem o repouso, 
o esquecimento, 
os olhos fechados para te não ver. 





 Joaquim Manuel Magalhães
 (Foto de Laura Makabresku)